O cenário atual brasileiro apresenta: diminuição do nível de atividade econômica; aumento do desemprego; nível de ociosidade de produção em elevação; queda de investimentos produtivos; perspectiva de lucros reduzidos; inflação ainda alta, mas com tendência de queda; real se apreciando em relação ao dólar; conta corrente do país tendo apresentado melhora; e contas fiscais em deterioração contínua. Com esse ambiente, fica difícil acreditar que uma esperada mudança na condução da política macroeconômica trará melhorias significativas no curto prazo. Vale lembrar que, o que vivemos hoje é também uma crise de confiança e que tem nos feito olhar somente para o curto praz, sendo que a gestão de um fundo de pensão tem o foco no longo prazo.
Nos EUA, a prévia do PIB real do primeiro trimestre apresentou crescimento de apenas 0,1% em relação ao quarto trimestre do ano passado, com destaque negativo para as exportações e os investimentos. A valorização do dólar tem prejudicado as exportações das empresas americanas e, consequentemente, impactado negativamente a produção nacional.
Na Europa, Dados macroeconômicos demonstraram continuidade na recuperação, com o crescimento do PIB da zona do euro no primeiro trimestre melhor que o esperado (0,6%).
Em relação aos valores dos índices no ano, tanto o INPC fechou 0,64% no mês de abril, acumulando 3,58% em 2016 e o IPCA 0,61% no mês, acumulando 3,25% no ano. Destaque para o IMA-B 5+ (índice composto pelas NTNBs com prazo superior a 5 anos para o vencimento) que apresentou rentabilidade positiva no mês, sendo 5,37% devido à queda das taxas, enquanto o CDI apresentou rentabilidade de 1,05% em abril e o índice IMA-B (composto pelas NTNBs de todos os prazos) apresentou 3,93% em abril, acumulando 14,06% no ano. O IBrX apresentou retorno positivo de 7,14% em abril, após fechar em março com 15,41%.
