Confira como foi o mercado em Fevereiro

 Nos EUA, gradualmente, a queda do desemprego e a alta dos salários estão pressionando a inflação para cima – no fechamento de fevereiro surpreendeu com alta maior que o esperado. A melhora do desempenho da economia deveu-se ao maior acúmulo de estoques e à menor contribuição negativa do setor externo.

Na Europa, a confiança enfraqueceu novamente em fevereiro e índices de preços registraram deflação em janeiro. O presidente do Banco Central Europeu, afirmou que provavelmente vai rever os rumos da política monetária na reunião de março, indicando novos cortes nas taxas de juros.

No Brasil, contrariando todos as indicações anteriores, o COPOM manteve a taxa Selic em 14,25%. Contrariando mensagens reiteradas de que o objetivo do Banco Central era de fazer a convergência da inflação de 2016 para, pelo menos, 6,5% (o teto da meta).

Em relação ao mercado de trabalho, este segue deteriorando com aumento da desocupação e queda da renda. Ainda, em fevereiro tivemos os rebaixamentos dos ratings soberanos pela S&P e Moody’s. Ambas atribuíram a mesma nota, dois degraus abaixo do grau de investimento com perspectiva negativa.

Em relação aos valores dos índices no ano, o INPC fechou em 0,95% no mês de fevereiro, e o IPCA apresentou 0,90% no mês. O IMA-B 5+ (índice composto pelas NTNBs com prazo superior a 5 anos para o vencimento) apresentou rentabilidade positiva no mês, sendo 2,75%, enquanto o CDI apresentou rentabilidade de 1,00% e o índice IMA-B (composto pelas NTNBs de todos os prazos) apresentou 2,26% em fevereiro, acumulando 4,22% no ano. O IBrX apresentou retorno positivo de 5,29% em fevereiro, após fechar em janeiro com -6,25%.

Dentre os planos da Funepp, as posições de risco de mercado em Renda Fixa foram positivamente afetadas com a queda de expectativa futura dos juros além do esperado pelo mercado.

A renda variável local também foi afetada positivamente pelas novas investigações da operação Lava Jato brasileira, refletindo numa rentabilidade do IBrX igual a 5,29% no mês de fevereiro. O nosso fundo de gestão passiva está em linha com o benchmark, enquanto o fundo de renda variável com gestão ativa (da M Square) que iniciamos em agosto/15, entregou 1,81% de retorno em fevereiro, não superando a meta (IBrX + 3% a.a.) no mês.

O fundo de renda variável Global apresentou desempenho acima de seu benchmark no mês de fevereiro. Os fundos Europa ALLIANZ e BB SCHRODER EUROPA apresentaram retornos abaixo e acima de seus benchmarks, respectivamente.

Já o fundo multimercado do tipo hedge fund (Galileo), excedeu o seu benchmark e contribuiu para a rentabilidade positiva de todos os nossos planos no mês. No mês de fevereiro demos início a mais um Hedge Fund, gestão SPX.