Confira como foi o mercado em Janeiro

 No mês de janeiro, o comunicado da reunião do FED (Banco Central dos EUA) sinalizou que alta de juros poderia ser postergada caso cenário internacional continuasse piorando (preocupação com o cenário global e financeiro e suas implicações para a inflação e o mercado de trabalho). Sendo assim, o FED manteve a taxa de juros inalterada no intervalo entre 0,25% a 0,50% a.a.

Na Zona do Euro, o Banco Central Europeu (BCE) demonstrou preocupação com a baixa inflação e crescimento, sinalizando a adoção de novas medidas de estímulo: manutenção da taxa básica e a taxa de depósito estáveis em 0,05% e -0,3% ao ano, respectivamente. As quedas nos indicadores de confiança também justificam a preocupação do BCE quanto ao crescimento.

No Brasil, o COPOM manteve a taxa de juros em 14,25% ao ano. O resultado da reunião surpreendeu o mercado que mantinha expectativa de alta de juros. No comunicado após a reunião, o comitê justificou a decisão pelas incertezas domésticas e, principalmente, pelas incertezas externas: ritmo de moderação da economia chinesa, a forte queda no preço do petróleo e a recente volatilidade nas bolsas globais. Outro elemento importante na decisão foi o relatório do FMI, divulgado no dia anterior à reunião, o qual revisou as projeções de crescimento do PIB brasileiro para baixo.

Em relação aos valores dos índices no ano, o INPC acumulou 1,51% no mês de janeiro e o IPCA apresentou 1,27%. O IMA-B 5+ (índice composto pelas NTNBs com prazo superior a 5 anos para o vencimento) apresentou rentabilidade positiva no mês, sendo (1,21%), enquanto o CDI apresentou rentabilidade de 1,05% e o índice IMA-B (composto pelas NTNBs de todos os prazos) acumulou 1,91%. O IBrX apresentou retorno negativo de -6,25% em janeiro.